segunda-feira, 27 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO: UM COMPROMISSO COM A APRENDIZAGEM

Para concluirmos, por hora, as postagens nesse blog, convidamos vocês a assistirem um vídeo que de forma clara e objetiva apresenta a nós, futuros educadores, como deve ser realizado o processo de Avaliação, visando o sucesso e aprendizagem de todos os alunos.



Fonte: Avaliação da Aprendizagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vqN33_ErYSw>. Acesso em: 27 out. 2014.

AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA

O termo avaliar sempre causou, e ainda causa, um grande temor. Isso ocorre muitas vezes pelo fato de o termo ter sido usado no sentido de medir resultados alcançados, outras vezes pelos usos discriminadores e punitivos que são feitos com tais resultados. Romper com usos discriminatórios e punitivos realizados com os resultados negativos advindos do processo avaliativo aponta para uma revisão constante das práticas docentes.
Para conseguirmos compreender melhor como mudar essa prática, convidamos vocês a assistir o vídeo abaixo: 


Fonte: Em Ação - Avaliação Externa: Matemática. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2dV5wqgu5pg>. Acesso em: 27 out. 2014.

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO CONSTRUTIVO DE UM NOVO FAZER

A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e ganhou na atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino. Requer preparo técnico e grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos. Segundo Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos. Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, tem noção, ao longo de todo o ano, da participação e produtividade de cada aluno. É preciso deixar claro que a prova é somente uma formalidade do sistema escolar. Como, em geral, a avaliação formal é datada e obrigatória, deve-se ter inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação. 

Fonte: Avaliação e Ensino-Aprendizagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=yzmKEUJrico>. Acesso em: 27 out. 2014.
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer. Disponível em: <http://www.gestiopolis.com/Canales4/rrhh/aprendizagem.htm>. Acesso em: 27 out. 2014.

AVALIAR x EXAMINAR

Avaliar é localizar necessidades e se comprometer com a superação, é diagnosticar o que se está aprendendo, com o objetivo de obter um resultado satisfatório, propondo mudanças e sempre visando bons resultados é um processo que acontece para que o professor tenha noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, e para saber se sua metodologia está surtindo efeito. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem.
Examinar é excludente significava apenas aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em aprovados e reprovados, para Luckesi esse pensamento vem desde o século 17 onde o carregamos como “herança”, segundo ele existe razões psicológicas para a insistência nos velhos métodos de avaliação: “o professor é muito examinado durante sua vida de estudante e, ao se tornar profissional, tende a repetir esse comportamento”. O exame pode ser dividido também em três características: 

- Pontual: só interessa o que está acontecendo agora;

- Classificatória: é definitivo na vida do sujeito; e

- Seletiva: escolhe quem vai entrar, deixando muitos de fora.

Para concluirmos esse assunto, convidamos vocês a clicarem no link a baixo para assistir um vídeo muito interessante sobre o tema, onde Luckesi nos explica as diferenças entre Avaliar e Examinar:

https://www.youtube.com/watch?v=f5oxHVJuM5I


Fonte: ENTREVISTA com Cipriano Carlos Luckesi. Abril, Revista Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/cipriano-carlos-luckesi-424733.shtml>. Acesso em: 27 out. 2014.

LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem; visão geral. Disponível em: <http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2009-1/Educacao-MII/3SF/Art_avaliacao_entrev.pdf>. Acesso em: 27 out. 2014.


A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo Jussara Hoffmann, mestre em avaliação educacional, para o professor a avaliação é o ponto de parada para refletir, é prestar atenção na criança cuidando para que ela aprenda no sentido do desenvolvimento moral e intelectual, é refletir sobre quem são os alunos, para promover melhores oportunidades e estratégias de aprendizagem. Como previsto no Art. 31 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei número 9.394/96), na Seção II, Da Educação Infantil, “a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”.



Fonte: Avaliação na Educação Infantil - legislação, pesquisas e práticas. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=hP2DMHpQNJo>. Acesso em: 27 out. 2014.

ENTREVISTA com Jussara Hoffmann. Disponível em:<http://www.direcionaleducador.com.br/artigos/entrevista-jussara-hoffmann>. Acesso em: 27 out. 2014.

domingo, 26 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: FORMATIVA OU SOMATIVA?

O vídeo abaixo nos apresenta uma questão muito importante, pois quando o avaliador seleciona o instrumento para coletar as informações sobre as etapas de ensino e aprendizagem dos alunos, há uma urgência em não se desprezar nenhuma das quatro fases desse processo: a especificação do objeto de avaliação; a escolha de um comportamento observável apropriado; coletar as informações com múltiplos objetos e interpretar as informações coletadas.


Fonte: Avaliação da Aprendizagem: Formativa ou Somativa?. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk>. Acesso em: 26 out. 2014.

OS TRÊS PASSOS DA BOA AVALIAÇÃO

Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos:
- Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
- Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
- Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).

COMO APRESENTAR OS RESULTADOS

Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:

Ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
- Aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
- Ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
- À equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.

Fonte: A AVALIAÇÃO deve orientar a aprendizagem. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml>. Acesso em: 25 out. 2014.

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

O vídeo abaixo nos traz uma síntese dos quatro pilares da Educação no Século XXI, nos mostra que faz-se necessária à nossa sociedade uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada nesses quatro pilares, que são, concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada. Assim, vemos que o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente. 




Fonte: BLANCO RODRIGUES, Zuleide. Os quatro pilares de uma educação para o século XXI e suas implicações na prática pedagógica. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0056>. Acesso em: 25 out. 2014.

OS QUATRO pilares da educação no Século 21. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-oCv_SyjbFs>. Acesso em: 25 out. 2014.

sábado, 25 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO ESCOLAR E A LEGISLAÇÃO


Sabemos que os pressupostos das propostas da prática avaliativa são temas relevantes, abordados na formação (inicial e continuada) dos docentes. Sendo assim, no Artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, constatamos que a avaliação do desempenho do discente precisa ser contínua e cumulativa. Além do mais, devem-se prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e também os resultados ao longo do período sobre os resultados de eventuais provas finais.

Por outro lado, observa-se que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) defendem que a avaliação da aprendizagem dos alunos deve ser uma ação contínua, uma vez que os resultados obtidos serão ferramentas importantes para que o professor promova ações e reflexões necessárias visando favorecer a aprendizagem individual ou coletiva dos alunos.
Segundo Hoffmann (1995, p. 21) é necessário que “A avaliação deixe de ser um momento terminal do processo educativo [...] para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento".[...] ela deve ser contínua [...]. 

Foi possível compreender que a partir dos pressupostos da prática avaliativa, contidos na LDB 9394/96  e  segundo os PCNs,  que surgiram as propostas de avaliação diagnóstica, formativa, contínua, dentre outras.

Referências

BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em < www.planalto.gov.br >. Acesso em: 25 Out. 2014.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997.    

SILVA, Janssen Felipe da. Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora. In: SILVA, Janssen Felipe da.; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Tereza (Org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3 Ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.   

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Focar excessivamente o teste e prejudicar o processo de aprendizagem. Essa pode ser uma das conseqüências de avaliações de alfabetização aplicadas em larga escala e uma das preocupações entre especialistas em relação à Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), prova do governo federal a ser aplicada, a partir deste ano, para os alunos do 3° ano do ensino fundamental da rede pública. A ANA será feita anualmente, perto do fim do período letivo, de modo censitário.

Para avaliar a alfabetização nos primeiros anos do ensino fundamental, o Saeb já contava com a Provinha Brasil, uma avaliação diagnóstica aplicada em duas etapas (no início e no fim do ano letivo) para os alunos do 2° ano. Segundo o Inep, a prova não sofrerá alterações. De acordo com o órgão, a ANA foi criada para "avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência" do ciclo de alfabetização das redes públicas. Já a Provinha Brasil é um instrumento disponibilizado para o professor, com caráter diagnóstico de sua turma.


Como usar os resultados

O potencial de informação que avaliações em larga escala produzem é muito importante para auxiliar governos, escolas e professores a planejarem suas ações. Tais informações permitem identificar necessidades de aprendizagem e de investimentos diversos. Os efeitos desse tipo de avaliação são múltiplos, embora dependam não só dos usos pedagógicos, mas também dos usos políticos dos resultados e informações coletados. Cabe às escolas aplicá-la, corrigi-la e utilizar pedagogicamente os resultados - este último é um desafio.
Os primeiros instrumentos de avaliação da alfabetização no Brasil são do final dos anos 1980, lembra João Luiz Horta Neto, pesquisador do Inep. As primeiras aplicações de pesquisas no âmbito nacional, desenvolvidas pela Fundação Carlos Chagas, foram em 1988. Segundo Horta, a preocupação naquela época era identificar se estava acontecendo algum problema na alfabetização e, caso estivesse ocorrendo, verificar como o sistema educacional   poderia atuar junto à formação de professores - tanto na inicial quanto na continuada. "As avaliações não tinham por objetivo classificar escola ou premiar professor, e também não se comentava que havia uma idade certa para a criança estar alfabetizada. Hoje a ênfase é totalmente diferente", diz.
Para Sandra Zákia Sousa, professora da Faculdade de Educação da USP, a iniciativa de criar a ANA faz parte da crença de que provas externas e em larga escala têm potencial de ser um meio indutor de qualidade do ensino e da aprendizagem. "Além de não ser possível fazer essa associação direta - haja vista os persistentes dados de fracasso escolar, apesar da instituição do Saeb há mais de duas décadas - vale comentar possíveis desserviços desta iniciativa nos anos iniciais da escolarização", afirma. Sandra tem divulgado em seus trabalhos que a concepção de avaliação cujo foco seja o desempenho em testes desloca a discussão, indesejadamente, da qualidade do ensino do âmbito político e público para o âmbito técnico e individual. "Isso tende a ativar mecanismos que estimulam a competição entre escolas e redes de ensino", aponta.

Fonte: CORSINI, Rodnei. Pressão pela alfabetização. Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/197/artigo296176-1.asp>. Acesso  em: 20 out. 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

VIDA ESCOLAR


No vídeo acima vemos a representação que, infelizmente, muitas crianças têm da escola e das avaliações. Isso acontece porque elas não veem sentido nos conteúdos ensinados, já que os mesmos não se relacionam com o contexto de vida delas. Para conseguirmos desconstruir essa imagem da escola e das avaliações, faz-se necessário uma reformulação na forma de trabalhar com as crianças. Utilizando estratégias que partam da realidade deles, assim os assuntos tratados em sala farão sentido para os alunos e as avaliações serão vistas como uma forma de auxiliá-los no processo de construção do aprendizado.

Fonte: Charlie Brown e a turma do Snoopy. Vida escolar!!. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=auq_3eL87C8>. Acesso em: 16 out. 2014.

AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve, como prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro passa a ser considerado como pista que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões. 
No vídeo abaixo, conseguimos compreender como deve ser realizada uma avaliação no ambiente escolar.


Fonte: CAVALCANTE, Aryane. Avaliação escolar. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=KNJS9-m7hcI>. Acesso em: 16 out. 2014.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

O tema avaliação tem sido muito explorado no campo da educação escolar nas últimas décadas. Algumas constatações sobre a realidade educacional brasileira, ainda marcada por inadmissíveis indicadores de baixa qualidade de ensino, dão sustentação ao interesse em produzir conhecimentos que forneçam novos formatos para avaliar os processos de ensino e de aprendizagem. A avaliação educacional enquanto procedimento sistemático pode auxiliar significativamente na compreensão dos fatores que favorecem ou não a inclusão de todos os educandos no espaço escolar. Para que a avaliação ilumine a compreensão da escola na perspectiva da inclusão torna-se necessário conhecer o conjunto de relações e inter-relações que ali se estabelecem, bem como identificar as suas regras, rituais e práticas pedagógicas.
No vídeo abaixo, vemos como deve ser trabalhada a Avaliação da Aprendizagem com crianças que possuem necessidades educacionais especiais. 


Fonte: Avaliação da aprendizagem e as necessidades educacionais especiais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cy1-SMfhmbw>. Acesso em: 16 out. 2014.

Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME / DOT, 2007. 112p. 

AVALIAÇÃO AINDA É BICHO PAPÃO!

Nós, como professores, precisamos compreender que quando avaliamos nossos alunos, o objetivo principal deve ser saber o que eles já possuem de conhecimento, o que aprenderam no decorrer das aulas e quais são suas dificuldades e curiosidades referentes aos novos aprendizados. Assim, comparamos com os resultados esperados e podemos selecionar a metodologia adequada para realizar a mediação entre o aluno e o conhecimento, fazendo com que ele avance em seu aprendizado. Por isso, precisamo tirar da avaliação o caráter de exame, onde o único objetivo é a classificação, seleção, dos alunos. A Avaliação precisa deixar de ser vista pelos alunos como um Bicho Papão!

Convido vocês a assistirem o vídeo abaixo da Educadora e Diretora Educacional da Empresa PES (Projetos Educacionais e Sociais Ltda), nele ela demonstra de forma clara e objetiva o porquê a avaliação se tornou esse Bicho Papão:



Fonte: CAVALCANTE, Eleonora. Avaliação da aprendizagem ainda é bicho papão. PES – Projetos Educacionais e Sociais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JUly_0STUOg>. Acesso em: 16 out. 214.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

SUGESTÕES DE COMO PROPOR ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA AS DISCIPLINAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (SONDAGEM) DE MATEMÁTICA
  


Cabe ao docente  selecionar problemas para cada tipo de operação que deseja avaliar. Em seguida pedir que os alunos registrem as suas estratégias de calculo (como que ele chegou naquele resultado). É preciso dar tempo para que eles resolvam estes problemas, sem revelar que operações devem ser envolvidas em cada situação.


AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (SONDAGEM) DE LÍNGUA PORTUGUESA


Pode-se propor uma situação de produção de texto, verificando questões gramaticais e de ortografia. Desta forma, deve-se ficar atendo a troca de letras causadas pela interferência da fala na escrita. Após a avaliação o docente deve trabalhar os erros que são mais comuns e também as dificuldades peculiares de cada aluno.

Fonte: MELO, Alexandre. Diagnóstico inicial: o que os alunos já sabem em todas as disciplinas. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/galeria-diagnostico-inicial-alunos-ja-sabem-todas-disciplinas-734090.shtml#ad-image-7>. Acesso em: 13 out. 2014.

BOAS PRÁTICAS EM AVALIAÇÃO

De acordo com Furlan (2007), sabemos que a função da avaliação é ajudar a construir a aprendizagem e interferir nas situações problema que envolve este processo. Além do mais, segundo Silva (2004) quanto mais o docente conhecer as diferentes maneiras (formas) como os alunos aprendem, isto possibilitará uma maior intervenção pedagógica.
Sendo assim, a Avaliação Diagnóstica é uma modalidade de avaliação (ou uma ferramenta) utilizada pelos docentes na qual, a sua função é descobrir o que os alunos já sabem e como eles conseguem resolver as situações problema.  Desta forma, segundo um artigo da revista Nova Escola cabe aos docentes fazerem avaliações diagnósticas periodicamente para poderem elaborar boas estratégias visando o ensino e aprendizagem dos alunos.

BOAS PRÁTICAS EM AVALIAÇÃO

Segue abaixo um trecho do filme: The Blind Side, 2009, EUA – Direção John Lee Hancock; que demonstra o exemplo de avaliação diagnóstica sugerido pelo site da Secretaria Estadual da Educação do Paraná, mostrando que a avaliação diagnóstica é possível.  Trata-se de um filme baseado em uma história real, que fala sobre um jovem negro chamado Michael Oher, no qual sua mãe é viciada. Mas, após conhecer uma família de milionários (Leigh Anne Tuohy), a sua vida muda completamente, e ele se transforma num astro do futebol americano.
Contudo, o que nos interessa aqui é justamente a atuação da professora de Biologia, que demonstra numa cena do filme, como procede a avaliação diagnóstica. Ela no primeiro dia de aula passa uma prova para sua turma, visando identificar o que os alunos já sabiam dos conteúdos do ano anterior. Percebe-se que o aluno mencionado não consegue responder nenhuma questão, escrevendo somente seu nome e fazendo um desenho de um barquinho. Por meio deste filme verificamos a relevância da professora aplicar uma prova diagnóstica uma vez que, é um ponto de partida para conhecer os alunos, os conteúdos aprendidos, como eles resolvem situações problemas, o que eles trazem de conhecimento ou porque não conseguem realizar uma prova.
Assista ao vídeo sugerido  na íntegra,  por meio do link abaixo:

 Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=12602>. Acesso em: 15 out. 2014.

Fontes:
FURLAN, Maria Inês Carlin. Avaliação da aprendizagem escolar: convergências e divergências. São Paulo: Annablume, 2007.

SILVA, Janssen Felipe da Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora. In: SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Tereza (Org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3 Ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.   

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

AVALIAÇÃO FORMATIVA

O que é?
Também chamada de avaliação para as aprendizagens, a avaliação formativa tem seu foco no processo ensino-aprendizagem. Alguns teóricos chegam a nomear essa modalidade com o nome de avaliação formativa diagnóstica. A avaliação formativa não tem finalidade probatória e está incorporada no ato de ensinar, integrada na ação de formação. Alguns autores consideram que a avaliação formativa englobe as outras modalidades de avaliação já que ela se dá durante o processo educacional. Seu caráter é especificamente pedagógico.

Quais são seus objetivos?
A avaliação formativa pretende melhorar o processo de ensino-aprendizagem mediante o uso de informações levantadas por meio da ação avaliativa. Semelhantemente à avaliação diagnóstica, a avaliação formativa busca detectar dificuldades suscetíveis de aparecer durante a aprendizagem a fim de corrigi-las rapidamente. Todavia, seu foco está no processo de ensino-aprendizagem. Através dessa modalidade de avaliação, informações sobre o desenvolvimento do aluno são fornecidas ao professor, permitindo que a prática docente se ajuste às necessidades discentes durante o processo.

Quais são as suas características?
Uma das mais importantes características da avaliação formativa é a capacidade em gerar, com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino e aprendizagem. Com esse tipo de avaliação é possível ter os subsídios para a busca de informações para solução de problemas e dificuldades surgidas durante o trabalho com o aluno. Na avaliação formativa, os fatores endógenos, ou seja, os fatores internos à situação educacional são levados em conta para proceder à avaliação. Por acontecer durante o processo de ensino e aprendizagem, a avaliação formativa se caracteriza por possibilitar a proximidade, o conhecimento mútuo e o diálogo entre professor e aluno.

Para que servem os seus resultados?
Os resultados da avaliação formativa servirão de base para identificar como o processo de aprendizagem tem acontecido. As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e aprendizagens dos alunos.

Fonte: Avaliação Formativa. Disponível em: <http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/>. Acesso em: 13 out. 2014.

O PAPEL DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Discutir sobre avaliação é enxergá-la como parte de um processo mais amplo de discussão do fracasso escolar, dos mecanismos que o constituem e a implementação deste quadro com o princípio de sucesso escolar das crianças. A avaliação escolar situa-se no centro de uma questão essencial da instituição escolar, por estar inserida no seu cotidiano. Ao defender que a avaliação deve acompanhar o fazer cotidiano escolar, tem-se como princípio que, à luz de seus resultados, assegura a aprendizagem de seus alunos. 
Por isso, convidamos vocês para assistirem o vídeo abaixo e compreender melhor qual o papel da avaliação na aprendizagem escolar:



Fonte: O papel da avaliação no processo de aprendizagem. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=A-TeLtadoZY>. Acesso em: 13 out. 2014.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO SOMATIVA

A função da Avaliação Somativa é centrar-se essencialmente naquilo que a memória é capaz de reter. É a avaliação convencional, onde aplica-se uma prova fria, metálica, que diz o quanto o aluno tirou. Esta avaliação somativa além de não retratar o indivíduo, de ser fruto de uma circunstância, tem um aspecto extremamente pontual, dirigido e inflexível. Essa avaliação é restrita a ocasiões, a momentos, ao dia da prova.  Portanto, a Avaliação Somativa é  excludente!
Assista ao vídeo abaixo e conheça um pouco mais sobre esse tipo de avaliação que é tão utilizada nas Instituições de Ensino.

  

Fonte: Avaliação somativa. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=J1-ODV5tQ44>. Acesso em: 29 set. 2014.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM - CIPRIANO LUCKESI

Sendo a Avaliação um processo contínuo, onde julgamos valores, conhecimentos, ações, faz-se necessário analisar o ato de avaliar. Tendo em vista que na prática cotidiana da sala de aula a avaliação é um grande desafio para os educadores. Este vídeo é um convite não só ao estudo do tema, mas também à transformação de nossas condutas, no sentido de aprendermos a utilizar a avaliação como uma aliada na busca da qualidade e eficiência em nossas atividades educativas escolares, buscando soluções para os problemas de aprendizagem dos alunos.


Fonte: Avaliação da aprendizagem - Cipriano Luckesi. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc&noredirect=1>. Acesso em: 15 set. 2014.