Fonte: Avaliação da Aprendizagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vqN33_ErYSw>. Acesso em: 27 out. 2014.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO: UM COMPROMISSO COM A APRENDIZAGEM
Para concluirmos, por hora, as postagens nesse blog, convidamos vocês a assistirem um vídeo que de forma clara e objetiva apresenta a nós, futuros educadores, como deve ser realizado o processo de Avaliação, visando o sucesso e aprendizagem de todos os alunos.
AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA
O termo
avaliar sempre causou, e ainda causa, um grande temor. Isso ocorre muitas vezes
pelo fato de o termo ter sido usado no sentido de medir resultados alcançados,
outras vezes pelos usos discriminadores e punitivos que são feitos com tais
resultados. Romper com usos discriminatórios e punitivos realizados com os
resultados negativos advindos do processo avaliativo aponta para uma revisão
constante das práticas docentes.
Para conseguirmos
compreender melhor como mudar essa prática, convidamos vocês a assistir o vídeo
abaixo:
Fonte: Em Ação - Avaliação Externa: Matemática. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2dV5wqgu5pg>. Acesso em: 27 out. 2014.
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO CONSTRUTIVO DE UM NOVO FAZER
A
avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e ganhou na
atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino. Requer preparo técnico e
grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos. Segundo Perrenoud
(1999), a avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador
na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da
aprendizagem dos alunos. Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve
permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter
classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações
diárias, de caráter diagnóstico. O professor, que trabalha numa dinâmica
interativa, tem noção, ao longo de todo o ano, da participação e produtividade
de cada aluno. É preciso deixar claro que a prova é somente uma formalidade do
sistema escolar. Como, em geral, a avaliação formal é datada e obrigatória,
deve-se ter inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação.
Fonte: Avaliação e Ensino-Aprendizagem. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=yzmKEUJrico>. Acesso em: 27 out. 2014.
KRAEMER, Maria
Elisabeth Pereira. A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um
novo fazer. Disponível em: <http://www.gestiopolis.com/Canales4/rrhh/aprendizagem.htm>.
Acesso em: 27 out. 2014.
AVALIAR x EXAMINAR
Avaliar é localizar
necessidades e se comprometer com a superação, é diagnosticar o que se está
aprendendo, com o objetivo de obter um resultado satisfatório, propondo
mudanças e sempre visando bons resultados é um processo que acontece para que o
professor tenha noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, e para saber se
sua metodologia está surtindo efeito. Em qualquer situação de vida, a questão
básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só
deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem.
Examinar é excludente significava
apenas aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em aprovados e
reprovados, para Luckesi esse pensamento vem desde o século 17 onde o carregamos
como “herança”, segundo ele existe razões psicológicas para a insistência nos
velhos métodos de avaliação: “o professor é muito examinado durante sua vida de
estudante e, ao se tornar profissional, tende a repetir esse comportamento”. O exame
pode ser dividido também em três características:
- Pontual: só interessa
o que está acontecendo agora;
- Classificatória: é
definitivo na vida do sujeito; e
- Seletiva: escolhe quem
vai entrar, deixando muitos de fora.
Para concluirmos esse assunto, convidamos vocês a clicarem no link a baixo para assistir um vídeo muito interessante sobre o tema, onde Luckesi nos explica as diferenças entre Avaliar e Examinar:
https://www.youtube.com/watch?v=f5oxHVJuM5I
https://www.youtube.com/watch?v=f5oxHVJuM5I
Fonte: ENTREVISTA com Cipriano Carlos Luckesi. Abril, Revista Escola.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/cipriano-carlos-luckesi-424733.shtml>.
Acesso em: 27 out. 2014.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem; visão geral. Disponível em: <http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2009-1/Educacao-MII/3SF/Art_avaliacao_entrev.pdf>. Acesso em: 27 out. 2014.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem; visão geral. Disponível em: <http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2009-1/Educacao-MII/3SF/Art_avaliacao_entrev.pdf>. Acesso em: 27 out. 2014.
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Segundo
Jussara Hoffmann, mestre em avaliação
educacional, para o professor a avaliação é o ponto de parada para refletir, é prestar
atenção na criança cuidando para que ela aprenda no sentido do desenvolvimento
moral e intelectual, é refletir sobre quem são os alunos, para promover
melhores oportunidades e estratégias de aprendizagem. Como previsto no Art. 31 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei número 9.394/96), na Seção
II, Da Educação Infantil, “a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro
do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental”.
Fonte: Avaliação na Educação Infantil - legislação, pesquisas e práticas. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=hP2DMHpQNJo>. Acesso em: 27 out. 2014.
ENTREVISTA com Jussara Hoffmann. Disponível em:<http://www.direcionaleducador.com.br/artigos/entrevista-jussara-hoffmann>. Acesso em: 27 out. 2014.
domingo, 26 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: FORMATIVA OU SOMATIVA?
O vídeo abaixo nos apresenta uma questão muito importante,
pois quando o avaliador seleciona o instrumento para coletar as informações
sobre as etapas de ensino e aprendizagem dos alunos, há uma urgência em não se
desprezar nenhuma das quatro fases desse processo: a especificação do objeto de
avaliação; a escolha de um comportamento
observável apropriado; coletar as informações com múltiplos objetos e
interpretar as informações coletadas.
Fonte: Avaliação da Aprendizagem: Formativa
ou Somativa?. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=G5VEkMf5DRk>.
Acesso em: 26 out. 2014.
OS TRÊS PASSOS DA BOA AVALIAÇÃO
Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade
Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos:
- Saber o nível atual de
desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
- Comparar essa informação com
aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
- Tomar as decisões que
possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades,
sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos
instrumentos avaliativos para cada etapa).
COMO APRESENTAR OS RESULTADOS
Observar, anotar, replanejar,
envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa
e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas,
a avaliação interessa a quatro públicos:
- Ao aluno, que tem o direito
de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na
superação das necessidades;
- Aos pais, corresponsáveis
pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles
recebem;
- Ao professor, que precisa constantemente
avaliar a própria prática de sala de aula;
- À equipe docente, que deve
garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os
estudantes.
Fonte: A AVALIAÇÃO deve orientar a
aprendizagem. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml>.
Acesso em: 25 out. 2014.
OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI
O vídeo abaixo nos traz uma síntese dos quatro pilares da Educação no Século XXI, nos mostra que faz-se necessária à nossa sociedade uma
aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada nesses quatro pilares, que são,
concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada. Assim, vemos que o ensino-aprendizagem voltado apenas para a absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente.
Fonte: BLANCO
RODRIGUES, Zuleide. Os quatro pilares de uma educação para o século XXI e suas
implicações na prática pedagógica. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0056>.
Acesso em: 25 out. 2014.
OS QUATRO pilares da
educação no Século 21. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=-oCv_SyjbFs>. Acesso em: 25 out. 2014.
sábado, 25 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO ESCOLAR E A LEGISLAÇÃO
Sabemos que os pressupostos das
propostas da prática avaliativa são temas relevantes, abordados na formação
(inicial e continuada) dos docentes. Sendo assim, no Artigo 24 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, constatamos que a avaliação do
desempenho do discente precisa ser contínua e cumulativa. Além do mais, devem-se
prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e também os
resultados ao longo do período sobre os resultados de eventuais provas finais.
Por outro lado, observa-se
que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) defendem que a avaliação da
aprendizagem dos alunos deve ser uma ação contínua, uma vez que os resultados
obtidos serão ferramentas importantes para que o professor promova ações e
reflexões necessárias visando favorecer a aprendizagem individual ou coletiva dos
alunos.
Segundo Hoffmann
(1995, p. 21) é necessário que “A avaliação deixe de ser um momento terminal do
processo educativo [...] para se transformar na busca incessante de compreensão
das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de
conhecimento".[...] ela deve ser contínua [...].
Foi
possível compreender que a partir dos pressupostos da prática avaliativa, contidos na LDB 9394/96 e segundo os PCNs, que surgiram as propostas de avaliação
diagnóstica, formativa, contínua, dentre outras.
Referências
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em < www.planalto.gov.br >. Acesso em:
25 Out. 2014.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1997.
SILVA,
Janssen Felipe da. Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva
formativa reguladora. In: SILVA, Janssen Felipe da.; HOFFMANN, Jussara;
ESTEBAN, Maria Tereza (Org.). Práticas
avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do
currículo. 3 Ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Focar excessivamente o teste e prejudicar o
processo de aprendizagem. Essa pode ser uma das conseqüências de avaliações de
alfabetização aplicadas em larga escala e uma das preocupações entre
especialistas em relação à Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), prova do
governo federal a ser aplicada, a partir deste ano, para os alunos do 3° ano do
ensino fundamental da rede pública. A ANA será feita anualmente, perto do fim
do período letivo, de modo censitário.
Para avaliar a alfabetização nos primeiros
anos do ensino fundamental, o Saeb já contava com a Provinha Brasil, uma
avaliação diagnóstica aplicada em duas etapas (no início e no fim do ano
letivo) para os alunos do 2° ano. Segundo o Inep, a prova não sofrerá
alterações. De acordo com o órgão, a ANA foi criada para "avaliar a
qualidade, a equidade e a eficiência" do ciclo de alfabetização das redes
públicas. Já a Provinha Brasil é um instrumento disponibilizado para o
professor, com caráter diagnóstico de sua turma.
Como usar os resultados
O potencial de informação que avaliações em larga escala produzem é muito importante para auxiliar governos, escolas e professores a planejarem suas ações. Tais informações permitem identificar necessidades de aprendizagem e de investimentos diversos. Os efeitos desse tipo de avaliação são múltiplos, embora dependam não só dos usos pedagógicos, mas também dos usos políticos dos resultados e informações coletados. Cabe às escolas aplicá-la, corrigi-la e utilizar pedagogicamente os resultados - este último é um desafio.
Os primeiros instrumentos de avaliação da alfabetização no Brasil são do final dos anos 1980, lembra João Luiz Horta Neto, pesquisador do Inep. As primeiras aplicações de pesquisas no âmbito nacional, desenvolvidas pela Fundação Carlos Chagas, foram em 1988. Segundo Horta, a preocupação naquela época era identificar se estava acontecendo algum problema na alfabetização e, caso estivesse ocorrendo, verificar como o sistema educacional poderia atuar junto à formação de professores - tanto na inicial quanto na continuada. "As avaliações não tinham por objetivo classificar escola ou premiar professor, e também não se comentava que havia uma idade certa para a criança estar alfabetizada. Hoje a ênfase é totalmente diferente", diz.
Para Sandra Zákia Sousa, professora da Faculdade de Educação da USP, a iniciativa de criar a ANA faz parte da crença de que provas externas e em larga escala têm potencial de ser um meio indutor de qualidade do ensino e da aprendizagem. "Além de não ser possível fazer essa associação direta - haja vista os persistentes dados de fracasso escolar, apesar da instituição do Saeb há mais de duas décadas - vale comentar possíveis desserviços desta iniciativa nos anos iniciais da escolarização", afirma. Sandra tem divulgado em seus trabalhos que a concepção de avaliação cujo foco seja o desempenho em testes desloca a discussão, indesejadamente, da qualidade do ensino do âmbito político e público para o âmbito técnico e individual. "Isso tende a ativar mecanismos que estimulam a competição entre escolas e redes de ensino", aponta.
Para Sandra Zákia Sousa, professora da Faculdade de Educação da USP, a iniciativa de criar a ANA faz parte da crença de que provas externas e em larga escala têm potencial de ser um meio indutor de qualidade do ensino e da aprendizagem. "Além de não ser possível fazer essa associação direta - haja vista os persistentes dados de fracasso escolar, apesar da instituição do Saeb há mais de duas décadas - vale comentar possíveis desserviços desta iniciativa nos anos iniciais da escolarização", afirma. Sandra tem divulgado em seus trabalhos que a concepção de avaliação cujo foco seja o desempenho em testes desloca a discussão, indesejadamente, da qualidade do ensino do âmbito político e público para o âmbito técnico e individual. "Isso tende a ativar mecanismos que estimulam a competição entre escolas e redes de ensino", aponta.
Fonte: CORSINI, Rodnei. Pressão pela alfabetização. Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/197/artigo296176-1.asp>. Acesso em: 20 out. 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
VIDA ESCOLAR
No vídeo acima vemos a representação que, infelizmente, muitas crianças têm da escola e das avaliações. Isso acontece porque elas não veem sentido nos conteúdos ensinados, já que os mesmos não se relacionam com o contexto de vida delas. Para conseguirmos desconstruir essa imagem da escola e das avaliações, faz-se necessário uma reformulação na forma de trabalhar com as crianças. Utilizando estratégias que partam da realidade deles, assim os assuntos tratados em sala farão sentido para os alunos e as avaliações serão vistas como uma forma de auxiliá-los no processo de construção do aprendizado.
Fonte: Charlie Brown e a turma do Snoopy. Vida escolar!!.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=auq_3eL87C8>.
Acesso em: 16 out. 2014.
AVALIAÇÃO ESCOLAR
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser
realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo
de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação
curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo,
mas deve, como prática de investigação, interrogar a relação ensino
aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as
dificuldades de uma forma dialógica. O erro passa a ser considerado como pista
que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com
os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor
compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um
processo de construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de
representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de
aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os
conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de
partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.
No vídeo abaixo, conseguimos compreender
como deve ser realizada uma avaliação no ambiente escolar.
Fonte: CAVALCANTE, Aryane. Avaliação escolar. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=KNJS9-m7hcI>.
Acesso em: 16 out. 2014.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
O
tema avaliação tem sido muito explorado no campo da educação escolar nas últimas
décadas. Algumas constatações sobre a realidade educacional brasileira, ainda marcada
por inadmissíveis indicadores de baixa qualidade de ensino, dão sustentação ao
interesse em produzir conhecimentos que forneçam novos formatos para avaliar os
processos de ensino e de aprendizagem. A
avaliação educacional enquanto procedimento sistemático pode auxiliar significativamente
na compreensão dos fatores que favorecem ou não a inclusão de todos os
educandos no espaço escolar. Para que a avaliação ilumine a compreensão da
escola na perspectiva da inclusão torna-se necessário conhecer o conjunto de relações
e inter-relações que ali se estabelecem, bem como identificar as suas regras, rituais
e práticas pedagógicas.
No vídeo abaixo, vemos como deve ser trabalhada a Avaliação da Aprendizagem com crianças que possuem necessidades educacionais especiais.
Fonte:
Avaliação da aprendizagem e as
necessidades educacionais especiais. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cy1-SMfhmbw>.
Acesso em: 16 out. 2014.
Referencial sobre avaliação da aprendizagem de alunos com necessidades
educacionais especiais / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo : SME /
DOT, 2007. 112p.
AVALIAÇÃO AINDA É BICHO PAPÃO!
Nós, como professores, precisamos compreender que quando
avaliamos nossos alunos, o objetivo principal deve ser saber o que eles já
possuem de conhecimento, o que aprenderam no decorrer das aulas e quais são
suas dificuldades e curiosidades referentes aos novos aprendizados. Assim,
comparamos com os resultados esperados e podemos selecionar a
metodologia adequada para realizar a mediação entre o aluno e o conhecimento,
fazendo com que ele avance em seu aprendizado. Por isso, precisamo tirar da avaliação o caráter de exame, onde o único objetivo é a classificação, seleção, dos alunos. A Avaliação precisa deixar de ser vista pelos alunos como um Bicho Papão!
Convido vocês a assistirem o vídeo abaixo da Educadora
e Diretora Educacional da Empresa PES (Projetos Educacionais e Sociais Ltda), nele ela demonstra de forma clara e objetiva o porquê a avaliação se tornou esse Bicho Papão:
Fonte: CAVALCANTE, Eleonora. Avaliação da
aprendizagem ainda é bicho papão. PES – Projetos Educacionais e Sociais.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JUly_0STUOg>.
Acesso em: 16 out. 214.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
SUGESTÕES
DE COMO PROPOR ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PARA AS
DISCIPLINAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA (SONDAGEM) DE MATEMÁTICA
Cabe ao docente
selecionar problemas para cada tipo de operação que deseja avaliar. Em
seguida pedir que os alunos registrem as suas estratégias de calculo (como que
ele chegou naquele resultado). É preciso dar tempo para que eles resolvam estes
problemas, sem revelar que operações devem ser envolvidas em cada situação.
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA (SONDAGEM) DE LÍNGUA PORTUGUESA
Pode-se propor uma
situação de produção de texto, verificando questões gramaticais e de
ortografia. Desta forma, deve-se ficar atendo a troca de letras causadas pela
interferência da fala na escrita. Após a avaliação o docente deve trabalhar os
erros que são mais comuns e também as dificuldades peculiares de cada aluno.
Fonte: MELO,
Alexandre. Diagnóstico inicial: o que os alunos já sabem em todas as
disciplinas. Disponível em:
<http://revistaescola.abril.com.br/formacao/galeria-diagnostico-inicial-alunos-ja-sabem-todas-disciplinas-734090.shtml#ad-image-7>. Acesso
em: 13 out. 2014.
BOAS PRÁTICAS EM AVALIAÇÃO
De
acordo com Furlan (2007), sabemos que a função da avaliação é ajudar a
construir a aprendizagem e interferir nas situações problema que envolve este
processo. Além do mais, segundo Silva (2004) quanto mais o docente conhecer as
diferentes maneiras (formas) como os alunos aprendem, isto possibilitará uma
maior intervenção pedagógica.
Sendo
assim, a Avaliação Diagnóstica é uma modalidade de avaliação (ou uma
ferramenta) utilizada pelos docentes na qual, a sua função é descobrir o que os
alunos já sabem e como eles conseguem resolver as situações problema. Desta forma, segundo um artigo da revista
Nova Escola cabe aos docentes fazerem avaliações diagnósticas periodicamente
para poderem elaborar boas estratégias visando o ensino e aprendizagem dos
alunos.
BOAS
PRÁTICAS EM AVALIAÇÃO
Segue
abaixo um trecho do filme: The Blind Side, 2009, EUA – Direção John Lee
Hancock; que demonstra o exemplo de avaliação diagnóstica sugerido pelo site da
Secretaria Estadual da Educação do Paraná, mostrando que a avaliação
diagnóstica é possível. Trata-se de um filme
baseado em uma história real, que fala sobre um jovem negro chamado Michael
Oher, no qual sua mãe é viciada. Mas, após conhecer uma família de milionários
(Leigh Anne Tuohy), a sua vida muda completamente, e ele se transforma num
astro do futebol americano.
Contudo,
o que nos interessa aqui é justamente a atuação da professora de Biologia, que
demonstra numa cena do filme, como procede a avaliação diagnóstica. Ela no
primeiro dia de aula passa uma prova para sua turma, visando identificar o que
os alunos já sabiam dos conteúdos do ano anterior. Percebe-se que o aluno
mencionado não consegue responder nenhuma questão, escrevendo somente seu nome
e fazendo um desenho de um barquinho. Por meio deste filme verificamos a
relevância da professora aplicar uma prova diagnóstica uma vez que, é um ponto
de partida para conhecer os alunos, os conteúdos aprendidos, como eles resolvem
situações problemas, o que eles trazem de conhecimento ou porque não conseguem
realizar uma prova.
Assista
ao vídeo sugerido na íntegra, por meio do link abaixo:
Disponível em:
<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=12602>. Acesso em: 15 out. 2014.
Fontes:
FURLAN, Maria Inês Carlin. Avaliação da aprendizagem escolar: convergências e divergências. São Paulo: Annablume, 2007.
FURLAN, Maria Inês Carlin. Avaliação da aprendizagem escolar: convergências e divergências. São Paulo: Annablume, 2007.
SILVA,
Janssen Felipe da Avaliação do ensino e da aprendizagem numa perspectiva
formativa reguladora. In: SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN,
Maria Tereza (Org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em
diferentes áreas do currículo. 3 Ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
AVALIAÇÃO FORMATIVA
O que é?
Quais são as suas características?
Para que servem os seus resultados?
Fonte: Avaliação Formativa. Disponível em: <http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/>. Acesso em: 13 out. 2014.
Também chamada de avaliação para
as aprendizagens, a avaliação formativa tem seu foco no processo
ensino-aprendizagem. Alguns teóricos chegam a nomear essa modalidade com o nome
de avaliação formativa diagnóstica. A avaliação formativa não tem finalidade probatória
e está incorporada no ato de ensinar, integrada na ação de formação. Alguns
autores consideram que a avaliação formativa englobe as outras modalidades de
avaliação já que ela se dá durante o processo educacional. Seu caráter é
especificamente pedagógico.
Quais são seus objetivos?
A avaliação formativa pretende
melhorar o processo de ensino-aprendizagem mediante o uso de informações
levantadas por meio da ação avaliativa. Semelhantemente à avaliação
diagnóstica, a avaliação formativa busca detectar dificuldades suscetíveis de
aparecer durante a aprendizagem a fim de corrigi-las rapidamente. Todavia, seu
foco está no processo de ensino-aprendizagem. Através dessa modalidade de
avaliação, informações sobre o desenvolvimento do aluno são fornecidas ao professor,
permitindo que a prática docente se ajuste às necessidades discentes durante o
processo.
Quais são as suas características?
Uma das mais importantes
características da avaliação formativa é a capacidade em gerar, com rapidez,
informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas,
estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino e
aprendizagem. Com esse tipo de avaliação é possível ter os subsídios para a
busca de informações para solução de problemas e dificuldades surgidas durante
o trabalho com o aluno. Na avaliação formativa, os fatores endógenos, ou seja,
os fatores internos à situação educacional são levados em conta para proceder à
avaliação. Por acontecer durante o processo de ensino e aprendizagem, a avaliação
formativa se caracteriza por possibilitar a proximidade, o conhecimento mútuo e
o diálogo entre professor e aluno.
Para que servem os seus resultados?
Os resultados da avaliação
formativa servirão de base para identificar como o processo de aprendizagem tem
acontecido. As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o
ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as
aprendizagens dos alunos. Ou seja, seus resultados servem para apoiar,
compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e aprendizagens
dos alunos.
Fonte: Avaliação Formativa. Disponível em: <http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/>. Acesso em: 13 out. 2014.
O PAPEL DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Discutir sobre avaliação é
enxergá-la como parte de um processo mais amplo de discussão do fracasso
escolar, dos mecanismos que o constituem e a implementação deste quadro com o
princípio de sucesso escolar das crianças. A avaliação escolar situa-se no centro
de uma questão essencial da instituição escolar, por estar inserida no seu
cotidiano. Ao defender que a avaliação deve acompanhar o fazer cotidiano
escolar, tem-se como princípio que, à luz de seus resultados, assegura a
aprendizagem de seus alunos.
Por isso, convidamos vocês para assistirem o vídeo abaixo e compreender melhor qual o papel da avaliação na aprendizagem escolar:
Por isso, convidamos vocês para assistirem o vídeo abaixo e compreender melhor qual o papel da avaliação na aprendizagem escolar:
Fonte: O papel da avaliação no processo de aprendizagem. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=A-TeLtadoZY>. Acesso em: 13 out. 2014.
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